domingo, 29 de julho de 2012

SOU FRIDA

Alma sentida.

Alma de Frida.

Soul Frida.

Frida Soul

Sem ferida.

Sem frieza.

Sem tristeza.

Super supera superare.

Amare, Diego, Amare.

Sou Frida, sem ferida.

Que minha alma, azul e vermelha, é comunista.

Que minha fome é intensa.

E minha vida é tela.

Frida

Surrelista, sur.

Vuelvo ao sur.

Queime a cama, Frida.

E viva a chama.




(Adriana Amorim para a Frida que há em mim)





sábado, 28 de julho de 2012

MALDIÇÃO - ZECA BALEIRO





Baudelaire, Macalé, Luiz Melodia

Quanta maldição!
O meu coração não quer dinheiro, quer poesia!
Baudelaire, Macalé, Luiz Melodia
Rimbaud - A missão
Poeta e ladrão
Escravo da paixão sem guia
Edgar Allan 'poem' tua mão na pia
Lava com sabão tua solidão
Tão infinita quanto o dia
Vicentinho, Van Gogh, Luiza Erundina
Voltem pro sertão
Pra plantar feijão
Tulipas, para a burguesia
Baudelaire, Macalé, Luiz Melodia
Waly Salomão, Itamar Assumpção
O resto é perfumaria

domingo, 22 de julho de 2012

AS GUERRAS E AS TELAS 01 - Delacroix

As guerras sempre assustaram os artistas. Mas, nem por isso deixaram de ser temas de suas criações, quer seja pela alegria do resultado da guerra, como no caso de Delacroix, quer seja pelo seu horror chocante, como será mais tarde em Picasso e sua Guernica.

O fato é que os artistas estão direta e intimamente ligados ao que acontece ao seu redor, sendo por vezes uma espécie de filtro dos acontecimentos do mundo.

Assim, quando desejamos olhar para trás historicamente, quando desejamos compreender nosso passado, essa compreensão passa pela apreciação e análise de obras de arte. Pinturas, dramas, poesia, canções.

Documentos e fatos históricos não dão conta dos registros da alma em momentos limite como são os tempos de guerra. É olhando para algumas obras que parecemos nos conectar com o povo que viveu aquela experiência.

Comecemos pelo Romântico Delacroix e sua inspiradora obra A LIBERDADE CONDUZINDO O POVO, de 1830:

Inspirada na Revolução de 1830, essa obra é dominada pelas cores azul, vermelha e branca (BBMP!).



A Liberdade Guiando o Povo - Delacroix - 1830

A tela é uma alegoria à França, à liberdade e ao povo francês. Delacroix não tomou parte nos conflitos mas presenciou todas as batalhas. Naquele ano os franceses tomaram as ruas de Paris para forçar a abdicação do novo monarca, Carlos X. O quadro foi pintado com entusiasmo, para glorificar a democracia e exaltar a Revolução, que conduziu Luiz Felipe ao poder.

Exposta no Salão Oficial em 1831, a tela foi um sucesso e afirmou sua superioridade sobre os demais jovens pintores românticos da época. Mais tarde, seu amigo Alexandre Dumas contou que, na verdade, Delacroix estava muito assustado com a Revolução. O medo passou apenas quando ele viu a bandeira do Império tremulando na catedral de Notre-Dame.

"Só aí o entusiasmo o contagiou e ele glorificou aquele povo que, a princípio, o havia apavorado", lembrou Dumas.

A Liberdade Guiando o Povo fecha o ciclo das quatro obras da juventude de Delacroix (as outras são A Barca de Dante, Os Massacres de Schios e A Morte de Sardanapalo).



A Barca do Inferno de Dante - Delacroix - 1822



O Massacre de Shios - Delacroix - 1824



A Morte de Sardanapalo - Delacroix - 1927



FONTE: PINACOTECA CARAS. Vol. 21

sábado, 21 de julho de 2012

A BELEZA DENTRO E FORA DAS TELAS




A beleza no século XV trouxe as mulheres roliças com ancas e seios fartos, com a pele clara, pescoço e mãos longas e cabelos loiros, isso quanto retratamos da pintura. Porém esse ideal de beleza foi aos poucos conquistando as mulheres da época, já que as pinturas renascentistas possuíam características realista e naturalista. Então para esse período as “gordinhas” tinham um privilégio.  Se observarmos algumas obras desse século podemos notar essas características de beleza como, A Primavera de Sandro Botticelli e Senhora com um Arminho de Da Vinci.



A Primavera - Sandro Botticelli



A Senhora com um Arminho - Leonardo Da Vinci




No entanto para as mulheres alcançarem este padrão de beleza, tinham que usar frequentemente maquiagens e alguns cosméticos que não eram tão elaborados, para clarear a pele e o cabelo, e que colocaria suas vidas em risco. Acredito que assim como nos tempos atuais onde muitas mulheres utilizam métodos cirúrgicos em prol da beleza, principalmente no que a mídia favorece, sem pensar nas consequências e sim no status que o corpo e a beleza lhe proporcionarão.  As mulheres do século XV não pensavam muito nas consequências do uso desses cosméticos, mas em desfilar com a pele alva e com as maças do rosto marcadas para dar um “ar” de saúde e com seus cabelos longos e louros.


Assim a beleza deixa as telas dos artistas e passa a ser a idealização das mulheres. Os padrões de beleza torna-se um referencial para cada período histórico, até os tempos atuais. E graças a essas tentativas na área da cosmética, hoje podemos utilizar cosméticos mais preparados e menos prejudicial a nossa saúde, para também nos tornarmos “BELAS”.


(Texto: Kamila Dias)

sexta-feira, 20 de julho de 2012

A COLHER NÃO EXISTE - mas a fome é espessa

"A colher não existe - The Matrix"
"(...)

Hamlet - Delacroix



Como todo o real
é espesso.
Aquele rio
é espesso e real.
Como uma maçã
é espessa.
Como um cachorro
é mais espesso do que uma maçã.
Como é mais espesso
o sangue do cachorro
do que o próprio cachorro.
Como é mais espesso
um homem
do que o sangue de um cachorro.
Como é muito mais espesso
o sangue de um homem
do que o sonho de um homem.

Espesso
como uma maçã é espessa.
Como uma maçã
é muito mais espessa
se um homem a come
do que se um homem a vê.
Como é ainda mais espessa
se a fome a come.
Como é ainda muito mais espessa
se não a pode comer
a fome que a vê. 

(...)"


João Cabral de Melo Neto - O cão sem plumas

Eu quero fazer uma declaração de amor aos estudantes do terceiro semestre de Teatro e de Dança da UESB. Eu quero fazer uma declaração atravessada de amor aos estudantes do quinto semestre de Teatro e Dança da UESB e quero fazer uma declaração antecipada de amor aos estudantes do primeiro semestre de Teatro e Dança da UESB. E quero fazer uma declaração arrojada de amor aos que talvez um dia se inscrevam no vestibular para Teatro e Dança na UESB.


Eu quero dizer que vocês fazem parte da minha vida e que cada livro que leio para e por vocês, cada tela que vejo, analiso e devoro, cada filme que assisto, cada dente que escovo, cada coisa que passa pela minha vida contém vocês, porque o professor é um condenado. O professor está condenado a pensar em seus alunos em cada pequeno gesto que faz, em cada respiração, em cada reflexão.

O professor está condenado a ser pensador destas almas que generosa, calada e ingenuamente se nos entregam e ficam com aqueles olhos de criança esperando um pedacinho de pão.

Quero dizer a todos que cada grito, que cada palavra dura que cada vez que eu disse EU DESISTO, era o momento em que eu mais os amava. E doía em mim que não encontrassem ecos em si, minhas palavras bem intencionadas.

Esboço de Da Vinci
Quero dizer que se cruzei as barreiras e limites, foi por puro excesso de paixão e que cada vez que parecia que eu não acreditava em vocês, era porque acreditava mais do que desejaria.

Ensinar disciplinas, métodos, história e fundamentos de arte é uma experiência que estrangula, que nos dilacera pelo contraste, pelo empurra-empurra que faz na alma e na mente, pelo abismo no qual nos joga.

Depois de ter vivido e trabalhado em São Paulo e em Salvador, me desespero na aparente aridez do Rio das Contas, e confesso que me canso, me entristeço e quase desisto. Sinto falta de fome estética, sinto falta de repertório, sinto falta de pares para dialogar quando estou na sala de aula. E o que mais dói é que parece que estou falando sozinha, que vocês me estranham e me detestam.

Mas, não sou tão ingênua, nem ao menos tão pedante.

Não há erro em vocês. Há um descompasso no que eu queria que fosse e no que de fato é.

E o que de fato é, é de fato.

O fato é que a arte e sua experiência criadora está em todo e qualquer lugar onde estiver um ser humano. O fato é que talvez eu ainda não tenha alcançado o ponto chave onde nós nos entenderemos e produziremos lindas coisas neste lugar. O fato é que estou procurando algo que ainda está para ser construído e que em nada parece com São paulo, Rio ou Salvador. O novo ainda está para ser criado.
Surrealismos de Magritte
O fato é que a realidade é um fardo e que tudo aquilo que não existe é o que temos como matéria prima.


O fato é que o milho pipoca barulhento na panela e o que parece uma festa, começa lento e toda a algazarra não é mais do que o milho se descobrindo pipoca. Um a um. Cada um a seu tempo, à sua temperatura.


Saibam, meus caros estudantes, parceiros de sala de aula: uma vez tendo encontrado comigo, eu os carregarei constante e eternamente em mim e tudo que vejo, penso e lembro está repleto de vocês.
Nossa Unidade acaba aqui e que ironia essa, posto que unidade é o que não temos nem queremos.
Nosso Renascimento acaba aqui e que ironia essa, posto que é agora que renascemos.

Nosso post acaba aqui e que ironia essa, posto que o post ainda posta.

Eu amo vocês, todos que são, foram ou serão estudantes de aulas minhas. Eu sou tudo o que vocês fazem de mim.

Eu sou uma professora de arte.


Felipe Camargo como Dante Viana em Som e Fúria


terça-feira, 17 de julho de 2012

É fotografia ou é pintura?


Ser ou não ser?
                                       (Só pra lembrar Hamlet. LINDO!!!!)

                         Velásquez aparece nos acréscimos da prorrogação



 Não é por acaso que esse artista é considerado um dos maiores do período barroco. Diego Velásquez, pintor espanhol, teve grande notoriedade ao pintar quadros tão realistas que mais pareciam fotografias. Geralmente ele é celebrado pela sua famosa pintura As Meninas, quadro que representa a família real, com muita perfeição por sinal. Nessa pintura vemos os planos bem definidos, os detalhes nos cachos e nos laços dos cabelos, nas sombras dos vestidos, na perfeição do cachorro, enfim, são inúmeras as minúcias de sua obra, como também são muitas as discussões em torno de sua interpretação. Muitos autores acreditam, e eu concordo imensamente, que este quadro pode ser lido de várias formas e de diferentes pontos de vista, na verdade acho que toda obra de arte é, ou pelo menos é o que se propaga por aí.
Uma das grandes discussões em torno da obra é a figura do próprio Velásquez, que aparece pintando, sabe Deus o quê. Qual sua intenção? Pois como sabemos, Velásquez era um pintor da corte e muito provavelmente, essa obra foi feita por encomenda, pura especulação como diria Drica, e isso nos aguça a curiosidade em saber o que ele estaria pintando. Seria As Meninas? Ou apenas um dos personagens que aparecem no quadro? Ou apenas a infanta Margarida, que dizem ser a personagem principal do quadro? Ou seria ele mesmo? Sinceramente, não sei. Outra coisa, se é um retrato da família real, onde estão o rei e a rainha? Para Focault eles aparecem em um quadro ao fundo da figura e é justamente esse quadro que estaria sendo pintado por Velásquez dentro de As Meninas.   Enfim, essa belíssima obra é alvo de muitas discussões em várias áreas do conhecimento, como literatura, artes, sociologia e inclusive na psicanálise. Freud explica. Cabe a nós leitores-artistas ou artistas-leitores pensarmos sobre quão prisma contemplar a obra, ou apenas simplesmente contemplar!!
 Porém o que chama a minha atenção em Velásquez não é este quadro, As Meninas, apesar de gostar muitíssimo, mas os quadros que representavam pessoas do quotidiano, as pessoas comuns em suas atividades mais triviais. Como um belo exemplo, temos um que particularmente considero lindo, que é a velha fritando ovos.

 
Que delicadeza! Que poesia! O pintor da corte consegue colocar na tela com precisão o realismo da cena, que por sinal não seria acaso criador pra muita gente. Observe o detalhe dos ovos, a perfeição dos objetos, as expressões que não só revelam a idade da mulher, mas revelam sentimento, emoção, forte característica barroca, a expressão do menino, as dobras do lenço! Isso prova que ele tinha muita intimidade com suas ferramentas de trabalho. As cores, os tons quentes, o fundo escuro dando profundidade a pintura, tudo conspira a favor da arte. Que nobreza! Que genialidade!!! Sem mencionar os personagens da pintura, que sem sombra de dúvida não parecem com ninguém da corte.          
                         
                                                                                                                               Ione

 PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Ática, 2005.

 MARQUES, Oswaldo Enrique. Reflexões sobre as meninas. Revista Filosofia. 
 http://filosofia.uol.com.br/filosofia/ideologia-sabedoria. Acessado em: 16-07-12









BARROCO NO BRASIL: ALEIJADINHO



Antônio Francisco Lisboa - 1738/ 1814

Era o nome completo do Aleijadinho, nascido em Vila Rica, em 1738, filho bastardo do português Manuel Francisco Lisboa e de uma escrava, Isabel. Tendo nascido escravo, foi libertado pelo pai no dia de seu batizado.

Entalhador, escultor e arquiteto, trabalhava madeira e pedra-sabão, de que foi o primeiro a fazer uso na escultura. Considera-se que tenha aprendido o ofício com o próprio pai e outros mestres, José Coelho Noronha e João Gomes Batista. Mas é provável que sua genialidade criativa tenha prevalecido sobre as lições aprendidas.

Quase tudo o que se sabe sobre a vida de Aleijadinho vem de uma memória escrita em 1790, pelo segundo vereador de Mariana, o capitão Joaquim José da Silva, e da biografia escrita por Rodrigo José Ferreira Bretãs, publicada em 1858. Ultimamente, sua vida e obra têm despertado o interesse de estudiosos dentro e fora do país, embora permaneçam ainda muitos pontos controvertidos.

Uma grave doença o acometeu aos 39 anos de idade. A enfermidade deformou seu rosto e atacou seus dedos dos pés e das mãos, donde lhe veio o apelido. Apesar da doença, continuou a trabalhar incansavelmente, sendo auxiliado por três escravos: Januário, Agostinho e Maurício. Era este último que amarrava as ferramentas nas mãos deformadas do mestre.

Disponível em:http://taislc.blogspot.com.br/2008/09/barroco-no-brasil.html. acesso em 13/07/12

Luzinete Queiroz
Luemcena

segunda-feira, 16 de julho de 2012

QUEM FOI RAPHAEL SANZIO ?

Renascimento na Itália

Raphael Sanzio.1506

      Ao acompanhar a evolução da arte, podemos dizer que Rafael Sanzio foi uma personalidade á frente de seu tempo,viveu intensamente, produziu muito, abusou dos amores carnais e morreu jovem, deixando um legado artístico que até hoje impressiona e desperta grande interesse em estudiosos e amantes da arte.

        Rafael Sanzio nasceu em 6 de abril de 1483, em Urbino, uma província na região de marcas, no centro da Itália.Ainda criança Rafael começa já a estudar desenho e perceptiva no ateliê do pai, sendo acompanhado de perto a cada traço.Este Incentivo foi crucial para que Rafael desenvolvesse tão precocemente o enorme talento que tinha e viria encantar o mundo por séculos.

Fato que Rafael era dono de uma talento enorme, com uma autodefesa para uma vida . cercada de incertezas e duras perdas desde o inicio. Assim, da mesma forma que o mundo viu a carreira do pintor de Urbino deslanchar de maneira meteórica, viu sua vida chegar ao fim também precocemente, em 1520.


As causas de sua morte são fruto de desencontros e curiosidades. Segundo Vasari, esta teria sidopelos excessos de uma noite de amor, uma vez que, belo e jovial era reconhecidamente um amante intenso. Rafael Sanzio faleceu no dia 6 de abril de 1520, uma sexta-feira santa,curiosamente no dia em que completava 38.


Umas de suas obras mais conhecidas são:




A transfiguração (1517-1520)

A Transfiguração é uma pintura, considerada a última e uma das mais importantes obra de Rafael Sanzio (1483-1520), baseada na Transfiguração de Jesus, descrita no Novo Testamento da Bíblia, no livro de Mateus, capitulo 17, versículos 1 a 13. Foi encomendada em 1517, pelo Cardeal Giulio de Medici, posteriormente Papa Clemente VII. A obra desvia de seu estilo sereno e apresenta uma nova sensibilidade de um mundo turbulento e dinâmico, tende em direcção a uma expressão chamada de Barroco.





O casamento da virgem (1504)

Em sua primeira obra de realce, O casamento da Virgem (1504), a influência de Perugino evidencia-se na perspectiva e na relação proporcional entre as figuras, de um doce lirismo, e a arquitetura. A disposição das figuras é, no entanto, mais informal e animada que a do mestre.



A Escola de Atenas, 1509.

"Escola de Atenas" é uma alegoria complexa do conhecimento filosófico profano. Mostra um grupo de filósofos de várias épocas históricas ao redor deAristóteles e Platão, ilustrando a continuidade histórica do pensamento platônico.

É NOIS RENASCIMENTO NA ITÁLIA

Polly Kirlya

Ideias baseada na pesquisa e texto de


Luciana Inhan e Tiago Freitas. Renascimento: uma Europa renovada através das obras de Leonardo da Vinci, Michelangelo, Sandro Boticelli e Rafael Sanzio. Ed. Escala. São Paulo, 2008. (p.147-152)


"A MONA LISA DE VERMEER"

                         

“A moça do brinco de Pérola” é considera a Mona Liza de Vermer, onde é retratada uma bela jovem que provavelmente existiu pois o artista tinha como estilo pintar pessoas em cenas do cotidiano e principalmente mulheres.









"Rapariga com Brinco de Pérola" (c.1665), a pintura original de Vermmeer.








O quadro deste maravilhoso pintor do século XVII inspirou Tracy Chavalier a escrever uma ficção  de amor e arte entre o artista e moça. Assim foi adaptado para o cinema por Peter Webber em 2003.
O filme conta à história de uma jovem empregada domestica que vai trabalhar na Casa de johanes Vermeer, ela demonstra uma afinidade muito grande com a pintura e isso era muito intrigante visto que as mulheres da época não se interessavam pela pintura, também era um trabalho considerado para homens.
O pintor se encanta pela beleza de sua criada e pelo seu jeito principalmente por ela se interessar pela estética em arte, ela começa a ajuda-lo em seus trabalhos e ele a ensina técnicas de pinturas. O filme não mostra cenas de abraços e beijos, porém deixa um clima de paixão no “ar”, momento de troca de olhares esbarrões provocando tensão ao espectador.
O ápice do filme se da quando Vermeer Fura orelha da moça e assim à pinta com o brinco de Pérola de sua esposa a qual fica enlouquecida de ciúme.
Comparação entre o quadro e o plano do filme " Moça com Brinco de Pérola"


                                Cena do Filme “A moça com o brinco de Pérola”

Por: Solange Souza,  Jamile Santana, Caio Braga e  Mylena Edna.


Referências:
http://www.ufscar.br/rua/site/?p=4220 (Revista Universitária do áudio Visual)




A relação entre a Dança e o Baroco

                                                               

                                                                Martha Graham 


Escolhi falar aqui de três relações da Dança com o Barroco, nada melhor do que começar com uma foto de Marta Graham , ela que revolucionou a dança moderna. O jeito de dançar de Graham apresentava um dramatismo,exagero no movimento e um realismo nas suas apresentações.





O dramatismo dessa coreografia me faz  viajar, o que está acontecendo na primeira imagem? da para perceber nas expressões de cada bailarino nessa dança contemporânea, a mulher sentada no sofá com jeito de que vai fazer algo, e as outras duas escondendo algo. Na pintura barroca a mulher está parecendo que fugirá de algo no cavalo e os anjos olhando, o rosto da mulher do cavalo parece que ela está sofrendo e só deseja sair daquele lugar, o bom do dramatismo das duas imagens é que vemos as expressões porém só imaginamos o porque.

O exagero, na primeira imagem os bailarinos estão dançando em cima de escadas e corda, roupas coloridas, roupas no chão e cada um dos cinco fazendo um movimento diferente, na pintura também á varias coisas acontecendo ao mesmo tempo, o céu se abrindo,o homem correndo no cavalo, um ajudando o que está caindo,um cachorro... nas duas imagens temos que olhar com detalhes para que possamos ver tudo que tem.

O Realismo,a primeira imagem é muito realista os bailarinos parados de cueca e calcinha e Sutiã riem e olham para a Plateia, uma cena comum, em casa por exemplo algumas pessoas andam de roupas intimas e riem as vezes do nada.Na pintura não é diferente, uma cena muito comum para a Época, uma pessoa colocando leite em uma tigela, é muito próximo os dois fatos da realidade.  

Tainan Galdino




FATOS E BOATOS DE UM TAL GÓTICO TARDIO

· Que o gótico tardio foi uma fase importante para se entender a história da arte é FATO mas, que de 10 livros de historia da arte, você malmente encontra 1 falando sobre o assunto é BOATO · Que na biblioteca Jorge Amado é um lugar quem tem como função dar espaço para estudantes e professores terem acesso ao acervo bibliográfico, para pesquisas e estudos é FATO mas, que você consulta, procura, vasculha tudo e ainda assim não encontra um se quer material é BOATO. · Que toda a primeira fase do estilo gótico pode ser definida como a linguagem artística da sólida estrutura monárquica francesa e do poder da Igreja, que se via como depositária das ciências e das artes, além de mediadora entre Deus e os homens. é FATO mas, que os poderosos da igreja acabaram com todas as velas de Flandres, acendendo pra seus santos afim de que eles os ouvissem ao ver que perdiam os seus fiéis, e que a arte agora se fazia em outros lugares é BOATO. · Que na pintura de JanVan Eyck Nossa Senhora do Chanceler Rolin possui uma perspectiva obtida pelo desenho do piso e a divisão em dois ambientes: um interno e outro externo, carregado de detalhes e delicadezas é FATO. mas, que de certa forma já deixa claro em profundidade que o horizonte humano, já visava o mundo visível, onde era o centro da vida social é BOATO
· Que Bosch (contemporâneo de Eyck) criou uma obra O Jardim das Delícias inconfudivél, rica em símbolos da astrologia, da alquimia é FATO. mas, que sagaçamente ele detona com os paraíso descrito na bíblia, deixando claro as inverdades postas como padrões da igreja é BOATO.
· Que Jan Van Eyck pintava o homem por fora, dedicando-se o ser belo, o estético é FATO mas, que Bosch transgrediu em plena idade média, mostrando ao homem como ele realmente era é BOATO · Que essas contribuições valem a pena estarem aqui é FATO mas, que foram postadas nos acréscimos do 2° tempo é BOATO. GECE MELO MABEL ALMEIDA REFERÊNCIA: PROENÇA, : Graça. Descobrindo a história da arte: livro do professor/ Graça Proença. - São Paulo: Atica, 2005.

domingo, 15 de julho de 2012

DESISTIR PORQUE??

Ainda não  é hora  viu??!!

"...Sonhar ainda vale a Pena, Esperar e confiar em Deus

Aquele que tem sonhos infinitamente maiores que os meus

O final é mais que o começo, Conquistar tem sempre um alto preço
Mas ele já foi pago com o sangue derramado por mim
E por isso os meus sonhos não têm fim..." EYSHILA (2011)



 Talvez a correria do dia te faz pensar muita vezes em desistir não é??!!
É ,  essa vida de universitários não é fácil, são caminhos  tortuosos,  vou levar um pouquinho  para lado dramático kkkkk. É a falta de casa, família, amigos que nós deixar  numa depreee, é muito complicado quando tudo parece dá errado e  você não te animo para mais nada, ai só vem  trabalho, mais trabalho , um atrás  do outro que te deixa louca, as vezes nem tempo pra pensar em você mesmo não tem! É  momentos assim que vem  na sua cabeça, que você  não consegue  mais, tá complicado, eu não vou sobreviver até o final...


É,  mais o bom da vida é que ela mostrar caminhos diferentes  o tempo todo, basta você seguir e confiar que um dia isso tudo vai se devolvido em dobro! Foi difícil ?!! Foi, claro, mais  nada na vida  a gente consegue  de braços cruzado. O bom é lembra o que você conquistou durante a luta, é eterno, momentos inesquecíveis, resenhas , brigas, amigos para vida todo... aff!! Complicado neh. Foi difícil você chegar, conquistar tudo   isso até agora e chegar um momentos em que tudo isso acaba, e onde fica as amizades construídas  no decorrer desse tempo??!! 

É. olha a vida ai, mais uma vez nos ensinando  o valor da coisa através das dificuldades. Dificuldades sempre vem,o importante e você passar por cima de tudo isso, sofrendo, chorando, pedindo socorro mais vai enfrente, porque tudo na vida não vem em vão! Se eu , ou você estar aqui hoje, passando por  tudo isso   é porque você escolheu.... 



Então der valor  das menores coisa da vida, porque elas um dia podem te fazer falta como  fazem agora...
Amigos??   É melhor coisa que existir, são  tesouros  preciosos que  estão do seu lado.Por isso hoje digo que vale apena lutar, conquistar, porque eles estão aqui seus verdadeiros amigos!!!






"Existem pessoas que choram por saber que as rosas têm espinhos, outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas.!"

  UFF!! MEU DESABAFO DE HOJE... AFF TAVA PRECISANDO DISSO!!
 A VIDA NÃO SE RESUME SÓ EM ESTRESSES, ELA TEM COISAS MELHORES PARA SER RESUMIDAS!!!

Polly Kirlya



É hora de Brincar - Jogo dos 7 Erros




Brincando e Apreciando na Idade do Ouro!

 
"O mundo às avessas"



 Um quadro da Idade de Ouro, cuja sua referência só será publicada após o êxito do Jogo!
Ache os erros e Aprecie a obra!






(Por: Caio Braga, Milena Edna, Jamille & Solange)

"Continuando.... O FIM DO LEGADO"

     


Comentando as Imagens Renascentista!





"O Pensador" , de Auguste Rodim




"O pensador"

É  uma das mais famosas esculturas de bronze do escultor francês Auguste Rodim. Retrata um homem em meditação, lutando com uma poderosa força interna.O Pensador originalmente procurava retratar Dante em frente dos Portões do Inferno, ponderando seu grande poema. A escultura está nua porque Rodin queria uma figura heroica  para representar o pensamento assim como a poesia.

"Crucificação de São Pedro" por Caravaggio
  


 "A crucificação de São Pedro"

Representa o estilo bem caractéristico do artista Caravaggio que foi um importante pintor italiano do final do século XVI e início do XVII.que retratava personagens bíblicos, principalmente Jesus e Maria, baseando-se em pessoas comuns que encontrava nas ruas de Roma, usava um forte realismo na pintura de suas obras, colocava o foco da imagem nos rostos dos personagens, pintava o fundo de suas obras de cores escuras, principalmente de cor preta e este recurso dava um aspecto obscuro em suas pinturas.




                                                                                 "Nolli me tangere"   
"Nolli me tangere", Antonio Allegri da Correggio



E essa imagem  o que ela representa?  Qual o sentimento transmitido por ela?

Queremos atiçar sua
imaginação , seus conhecimentos!
Agora passamos a batata
queimando, queimando para
vocês.... kkk


( É nóis Renascimento da Itália)
 Ana Barroso, Eliana Sanos, Everton Paixão, Flávia Sanctus, Nágella Almeida, PolYana Kirlia.


VIVAMOS NOSSO PRÉ-RENASCIMENTO!


São Jorge de Donatello (1415-17), Mármore.

         O Trecento é tão bom que fiquei como um daqueles animais ruminando as informações. Florença resistiu com a arte da tentativa de domínio de um duque e nós estamos em pleno momento eleitoral em nossos cidades, “Duques” guerreando por poder, enquanto a mazelas sociais continuam expostas como artes visuais cotidianas. Ah! Como os ventos poderiam soprar sobre nós o mesmo sentimento patriótico, ufanista que fez os florentinos resistirem aos desejos de poder das autoridades da época.
         Naquela época a arte tornou-se instrumento de defesa e arma de ataque. Despertando mentes, transmutando pensamentos para uma liberdade única, a liberdade do homem, o ser único. Dante já nós alertava que “a corrupção de um é a geração de outro”.
            O pensamento renascentista começa a florescer. A necessidade do homem manter-se em pé, erigido, independente, do seu criador e do seu observador, foi a inspiração para Donatello, esculpir São Jorge, sua primeira escultura que se mantém em pé por si só. Somos estátuas que nos matemos em pé por se mesma, nas nossas decisões, no voto consciente.
            Donatello trata o corpo humano da escultura como uma estrutura articulada, capaz de movimento”. A arte como relata FAYGA “educa no sentido de mostrar os mundos que existem nas experiências humanas de enriquecer e permitir crescer. Poder relacionar, diferenciar em você mesma, crescer na arte e na vida”. Florença viveu isto, e nós o que queremos viver?

By Daniela F. Ribeiro Santos

QUE TRECENTO DANADO DE BOM!


Vamos conhecer um pouco sobre o Pré-renascimento. Como se deu, porque pré renascimento, quais sua contribuições, que artistas se destacaram e suas obras.
São Jorge de Donatello, (1415-17), em Marmoré,
Or San Michele, Florença

O pré-renascimento transmutou a mentalidade de vários artistas no inicio do século XIV, influenciado pelo pensamento humanista que coloca o homem no centro de todo universo, tronou-se um período de transição entre a arte bizantina e a arte renascentista, passando a ser conhecido por historiadores como o Trecento.
Florença na Itália manifestou a gênese da arte Pré-Renascentista. Por volta de 1400 o poderoso Duque de Milão, transformou-se em uma ameaça para independência desta cidade italiana, devido suas tentativas de dominar toda a região da Itália. Ela era seu único obstáculo para está conquista.
A resistência de Florença a esta tentativa de dominação, resultou em uma nova espécie de humanismo cívico-patriótico, que aclamava como a Nova “Antenas” a protetora da liberdade e a pátria das artes e das letras. Diante desse cenário os florentinos investiram na ornamentação da cidade, com monumentos dignos da nova Atenas, gerando possibilidade para todos os tipos de talentos ainda que não houvesse uma garantia da qualidade artística.
As artes visuais foram o instrumento para o ressurgimento do espírito florentino. Ao longo de toda a antiguidade e Idade Média eram classificadas artes mecânicas. Alcançando neste momento a posição de artes liberais. As artes liberais segundo uma tradição que remontava Platão, que compreendia as disciplinas intelectuais necessárias a educação de um cavalheiro – Matemática (Geometria, Artimética, Teoria Musical), Dialética, Gramática, Retórica e Filosofia. As artes plásticas forma excluídas por serem um “trabalho manual sem fundamentos teóricos”.
Dante Alighieri, por Sandro Botticelli
O artista passou a ser visto como homem de idéias, e sua obra de arte considerada como registro visível de sua mente criadora. O modo de ser ver o artista também mudou. Agora na companhia dos eruditos e dos poetas, ele tornou-se muitas vezes um homem de saber e cultura literária, capaz de escrever poemas, uma auto-biografia ou tratado de teoria da arte (até então só existiram “manuais” para os artistas.
            Com a nova posição social conquistada, os artistas passaram a cultivar dois tipos contrastantes de personalidade: o homem do mundo, á vontade no convívio com a sociedade aristocrática, ou o gênio solitário em provável conflito com seus protetores. Rapidamente essa moderna visão da arte e dos artistas tornou-se uma realidade viva na Florença do Pré-renascimento.

By Daniela F. Ribeiro Santos

Uma Trajetória


 Estou sensível demais, e vou compartilhar um pouco com vocês o porque. Hoje, dia 15 de julho de 2012 fui no Orfanato como em todo ano  fazer um projeto social, Dançar, Contar Historias,Levar Brinquedos,Comidas...Esse ano as coisas me tocaram de um jeito diferente, fiquei muito mais sensível e até chorei! Como as pessoas são diferentes! Como é lindo poder contribuir com as vivencias e trocar experiencias com as pessoas! e lá, me lembrei do Curso de Artes da Uesb, como crescemos!como mudamos do inicio até aqui! Acredito que a cada dia tenho mais ideias, e vejo que preciso mudar o mundo, preciso fazer algo para que as pessoas tenham uma forma de pensar para contribuir com o crescimento do próximo.Eu, como Licencianda em Dança pretendo sim influenciar muito na vida da sociedade! Obrigada a vocês meus colegas e professores por estar comigo nessa caminhada!Necessitamos um do outro, ninguém é feliz sozinho.
Tainan Galdino

O Barroco


 O Barroco é muito importante na Historia da Arte, pois vemos isso nos trabalhos de Caravaggio, Rubens na Itália e Velazquez na Espanha, sendo Velazquez apreciador das pinturas de Caravaggio. Essa importância do barroco pode-se ver anos mais tarde aqui no Brasil com as obras do artista brasileiro Aleijadinho.
Gostei muito do artista citado por Adriana para que lêssemos sobre eles, confesso não li tudo deles mais já to anotando e pretendo ler sobre eles, obrigado Drica por me fornecer mais esse conhecimento.
Gil Rufino

sábado, 14 de julho de 2012

Da Pietá de Michelangelo à Pietá de Aroldo Fernandes






                                                         Pietà (1498–1499) Michelangelo

As primeiras pietà surgiram em finais do século XIII na Alemanha, onde é chamada Vesperbild. De sua origem em terras germânicas, o tema expandiu-se para outras regiões da Europa ao longo da Idade Média, expressando-se frequentemente tanto na escultura como na pintura. Aparentemente, as imagens medievais eram destinadas à contemplação mística dos fiéis, permitindo que o devoto se sentisse presente no momento do abraço sofrido entre Maria e Jesus. A expressão dolorosa do rosto idealizada, por Michelangelo, contrasta com a angústia que tradicionalmente os artistas lhe imprimiam. Torna-se assim evidente a influência do “pathos” dos clássicos gregos.
O contrato da Pietá foi firmado em 1498, e a encomenda foi feita por Jean Bilhères de Lagraulas, cardeal francês no papado de Alexandre VI. Lagraulas pretendia colocar a escultura de mármore em seu memorial. Um ano depois, em 1499, a escultura estaria pronta atendendo a todos os requisitos propostos pelo cardeal no que se referia a prazo, perfeição e beleza. O cardeal Lagraulas faleceu antes de ver a sua encomenda finalizada, mas, de acordo com sua vontade a escultura inicialmente foi colocada na capela dedicada à nação francesa no Vaticano (Santa Petrolina). Por conta de um ato de vandalismo ocorrido em 1972, hoje à escultura é protegida por uma redoma de vidro inquebrável.


 
Fernanda Paquelet em Pau Brasil. Primeiro longa de fernando Belens, é baseado em livro homônimo de Dinorah Valle, premiado em concurso cubano


O tema do filme revela um olhar original sobre a vida de homens e mulheres que vivem no sertão, Belens coloca a intolerância, o preconceito, a hipocrisia, dentro do contexto da história, que trata da rivalidade entre duas famílias pobres que sobrevivem num ambiente hostil. Pau Brasil é baseado no livro homônimo de Dinorah do Valle, que recebeu, em Havana, o prêmio Casa de las Americas. A autora participou da gestação do roteiro, mas não pôde vê-lo concretizado porque morreu antes das filmagens.




 
Na foto: Everton Paixão & Vicente di Paulo - Alunos dos cursos de Licenciatura Dança e Teatro


Diferente dos casos anteriores, no primeiro em que o cardeal não viu sua encomenda pronta e no segundo em que a autora do livro que inspirou o filme “Pau Brasil” morreu antes mesmo que os trabalhos tivessem finalizado graças a Deus esta coincidência não seqüenciou aqui pelas bandas de Jequié no período em que preparavámos o Espetáculo “No Branco do Olho”, trabalho que nos rendeu “modéstia parte” esta bela imagem.
Se na obra do renomadíssimo escultor renascentista a imagem permitita que o devoto se sentisse presente no momento do abraço sofrido entre Maria e Jesus, no filme (foto 2) é impossível que o telespectador não se redima a esta cena/imagem que é de clamor e piedade e que retrata os horrores vividos pelo povo sertanejo. Comparando as dores, fragilidades e lamentações, faço este paralelo com a imagem do espetáculo que embora não exprimindo os sentimentos de “uma mãe que lamenta” deixa claro, até por conta da obra que nos inspirou (Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago) o quão forte e necessário se faz em nossa sociedade a presença de um colo que acolhe , recolhe, protege e deixa transcender os sentimentos de compaixão e piedade, cada vez mais escassos entre nós seres humanos. Foi à metáfora da cegueira que mais precisamente nos inspirou para a realização deste trabalho. O espetáculo foi estreado em abril de 2012, e nos permitiu perceber a que ponto, chega os clamores, as tragédias e lamentações, postas entre mãe e filho, marido e mulher e entre qualquer um de nós que presencia até os dias atuais as desgraças provocadas pelos braços que muito nos consolaria se estes fossem estendidos para o acalanto e aconchego nos protegendo de horrores outros que nunca deixarão de está presente em nosso meio, tais como a fome e a miséria. De tudo, este também nos proporcionou esta belissíma imagem que ousadamente podemos chamar de: A Pietá de Aroldo Fernandes (Diretor do Espetáculo No Branco so Olho).

Vicente Di Paulo