Este é um blog de uma experiência educativa e pedagógica. Produzido coletivamente por estudantes e professora, que são, antes de tudo, amantes da arte e perguntadores por excelência! Depois da feliz experiência com a disciplina HISTÓRIA DA ARTE o Fragmentos da História da Arte vai refletir sobre questões relacionadas diretamente à dramaturgia e à Estética do Oprimido, disciplinas ministradas por mim (Drica) neste semestre de 2012! Bem vindos de volta!
quarta-feira, 27 de junho de 2012
A arte do Trabalho
Sainte-Chapelle em Paris: Rosácea.
Ao vermos um trabalho desse, qual o sentimento passado? O quão essa arte está inserida diretamente e indiretamente em nossa sociedade?
Querida, essa imagem é muito especial para mim. Sempre gostei de vitrais, desde pequena. Em termos pessoais a arte vinculada à Igreja católica me toca muito, porque fui muito católica na infância. Hoje não tenho religião e não acredito num deus enquanto pessoa ou entidade superior, mas numa força do universo à qual recorro sempre, para pedir e para agradecer, ou mesmo apenas para ficar em silêncio. Mas, entrar num igreja católica me traz uma sensação boa, porque volto à minha infância, onde fui muito feliz. Assim, associo a paz da Igreja à paz da minha infância. Tanto que só vou à igreja quando não tem missa, porque não tenho paciência para sermões. Abracei o conhecimento científico e a arte como modos de me religar ao divino. Saindo da minha questão pessoal, gostaria de comentar que a rosásea tem um impacto forte porque faz uso do círculo, um elemento geométrico presente em quase todas as experiências subjetivas. É um símbolo forte de divindade, associa-se à perfeição geométrica, associa-se ao sol (cultuado em muitas religiões) metaforiza a vida, um ciclo. Além disso os vitrais aumentavam a sensação de divindade dentro das grandes catedrais, porque promovia uma iluminação realmente mágica nestes espaços. É o que eu penso sobre esta linda obra de arte. Drica
Obrigada pela contribuição Drica! Também como você admiro a forma dos vitrais e como são tão perfeitos geometricamente... e a rosásea me lembra um filme que assistir a pouco tempo (FILME: SÃO PADRE PIO DE PIETRELCINA)! eu não consigo descrever o que achei dele, com as palavras que merece... mas gostei muito!
Querida, essa imagem é muito especial para mim. Sempre gostei de vitrais, desde pequena. Em termos pessoais a arte vinculada à Igreja católica me toca muito, porque fui muito católica na infância. Hoje não tenho religião e não acredito num deus enquanto pessoa ou entidade superior, mas numa força do universo à qual recorro sempre, para pedir e para agradecer, ou mesmo apenas para ficar em silêncio. Mas, entrar num igreja católica me traz uma sensação boa, porque volto à minha infância, onde fui muito feliz. Assim, associo a paz da Igreja à paz da minha infância. Tanto que só vou à igreja quando não tem missa, porque não tenho paciência para sermões. Abracei o conhecimento científico e a arte como modos de me religar ao divino. Saindo da minha questão pessoal, gostaria de comentar que a rosásea tem um impacto forte porque faz uso do círculo, um elemento geométrico presente em quase todas as experiências subjetivas. É um símbolo forte de divindade, associa-se à perfeição geométrica, associa-se ao sol (cultuado em muitas religiões) metaforiza a vida, um ciclo. Além disso os vitrais aumentavam a sensação de divindade dentro das grandes catedrais, porque promovia uma iluminação realmente mágica nestes espaços. É o que eu penso sobre esta linda obra de arte. Drica
ResponderExcluirObrigada pela contribuição Drica! Também como você admiro a forma dos vitrais e como são tão perfeitos geometricamente... e a rosásea me lembra um filme que assistir a pouco tempo (FILME: SÃO PADRE PIO DE PIETRELCINA)! eu não consigo descrever o que achei dele, com as palavras que merece... mas gostei muito!
ResponderExcluirLuanna Azevedo