Capela dos Scrovegni em Pádua, Giotto
Giotto di Bondone (1267-1337).
Detalhe do inferno, no afresco do Juízo Universal de Giotto na Capela dos Scrovegni
em Pádua, do inicio do século XIV.
Afrescos de Giotto na Capela dos Scrovegni. (1267-1337)
Falar ou não falar, eis a questão!
Falar é um pouco difícil, sentir já é mais fácil... mas vamos lá!
Analisar e falar do que não conheço me deixa confuso, a ponto de me embolar e ir para outras vias que acho que não interessa neste momento. Mas com um olhar artístico, é possível analisar essas obras pelas suas expressões dramáticas e realistas, que acabam impressionando qualquer olhar, crítico ou não.
Depois do pouco que estudei sobre o estilo Gótico Tardio e apreciando essas bela obras de arte, e algumas até assustadoras, não tem como não enxergar o poder da igreja naquela época, que utilizavam da arte para ilustrar suas histórias reais ou não, que na minha opinião, era uma forma de amedrontar os fiéis ou os deixarem fascinados com tanta fantasia.
Joadson Prado.
Joadson,achei muito criativo o título de sua postagem.Em se tratando do assunto, percebo que há uma inquietação pessoal sua, no qual está associada a algumas imagens a fim de mostrar a relação da Igreja naquele contexto. Tal demonstração, me fez querer analisar mais a obra de Giotto di Bondone, no qual pude compreender que esse célebre artista provocou uma revolução na pintura. E foi um dos primeiros a dar a ilusão de vida real, no que diz respeito à emoção e espaço, em uma superfície plana.
ResponderExcluirÉ verdade Nágela, tem uma inquietação pessoal mesmo,
Excluiruma inquietação que não tem como ficar escondida.
É preciso compartilhar para que haja uma discussão, acho bastante produtivo.
Obrigado pelo seu elogio!
Joadson Prado
Parabéns pela reflexão criativa e incentivadora!
ResponderExcluirNágella Almeida
ResponderExcluiramei as imagens, lindas mesmo e faz você viajar nas imagens,ver uma história =)
ResponderExcluirTainan Galdino
Obrigado Tainan, são imagens realmente muito lindas, e que nos faz viajar demais!
ExcluirTá aí, mais uma função que inventaram pra Arte, não é verdade? a dominação social. Esse estilo Gótico me lembra o Barroco, cada um com suas especificidades, mas o EXAGERO está nos dois estilos.
ResponderExcluirVenha cá, porque Gótico?
O termo gótico vai ser referido pela primeira vez por Giorgio Vasari, considerado o fundador da história da arte. Aos olhos deste autor e dos seus contemporâneos, a arte da Idade Média, especialmente no campo da arquitectura, é o oposto da perfeição, é o obscuro e o negativo, relacionando-a neste ponto com os godos, povo que semeou a destruição na Roma Antiga em 410. Vasari cria assim o termo gótico com fortes conotações pejorativas, designando um estilo somente digno de bárbaros e vândalos, mas que nada tem a ver com os antigos povos germânicos (visigodos e ostrogodos).
ExcluirSomente alguns séculos mais tarde, durante o romantismo nas primeiras décadas do século XIX, vai ser valorizada a filosofia estética do gótico. A arte volta-se novamente para o passado, mas agora para o período misterioso e desconhecido da Idade Média. Goethe, também fascinado pela imponência das grandes catedrais góticas na Alemanha, vai acabar por ajudar ao impulso desta redescoberta da originalidade do período gótico, exprimindo as emoções que lhe são despertas ao admirar os gigantes edifícios de pedra.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Estilo_g%C3%B3tico
"A CULPA DO CRIME NUNCA É DA FACA." Eduardo Galeano. Pois é Tuzza, a arte é poderosa e muitas vezes é usada para fins opostos à sua própria natureza de libertação, transgressão e criação. Por isso é urgente estarmos atentos, lermos o mundo e nos apoderarmos cada vez mais deste e de outras importantes ferramentas, para usá-las a serviço do bem comum. Drica
ExcluirAgora, não podemos esquecer que artista é bicho solto e muitos foram os artistas que diziam á Igreja (seu patrão) que estavamo pintando coisas religiosas e pintavam verdadeiras problematizações dentro das capelas. Michelangelo foi um desses. Ainda espero um post sobre isso, caso ele não venha, eu mesma faço. Drica
ExcluirLINDO!
ResponderExcluirOs Godos foram chamados de Bárbaros, seres inferiores, etc, etc, etc... No entanto Lascou com ROMA (não era mesmo O IMPÉRIO? - ha-ha).
A Arte Gótica, foi assim chamada e automaticamente mal vista (na época), e depois! Triunfa! Arte!
E assim as coisas vão se mostrando, se repetido, se re(significando)...
venha cá! uma uma última pergunta (que deixo pra TODOS), "Nas Artes, ainda hoje existem obras Góticas (de nosso tempo - com outros nomes, de diversas formas, mas alguma instituição invisível a vê como suja, baixo calão, falta de respeito, etc, etc...) ? Justifique.
Estou parecendo aquelas professoras de 4º série, num tow não?
HASUdhusadhuDHSA
beeeijooos!
Evoé a todos!
^^
Tuzza. Como tu tá tirando onda de teacher eu vou tirar de student. hehehehe. Eu acho que o termo Gótico, apesar de estar de fato ligado naquele contexto a uma arte de bárbaros, uma arte considerada menor, sem valor, ele não passa para a História com este sinônimo. Quando falamos gótico, estamos falando de uma caractarística estética (hoje). Assim, chamar de Gótico não significa chamar de menor, mas significa atribuir valores semelhantes aos deste período, desta arte. tanto que hoje o Gótico é o nome de um estilo, ou seja, já foi assimilado pela inteligência acadêmica e pela história das artes. E tornou-se tão forte, independente do contexto do qual origina-se o termo, que prevaleceu como estilo dominante durante muitos anos, na própria civilização que outrora o rejeitava. Tão forte que a fase seguinte ainda é considerada GÓTICO TARDIO, ou seja, faz declarada menção ao estilo anterior. Talvez o que vc está perguntando sobre como a arte considerada menor hoje é chamada, podemos ilustrar com a música brega, cujo termo nasce num contexto depreciativo e depois liberta-se enquanto estilo. A MPB, inacreditavelemte passa por isso. Era uma música menor e hoje é a marca da elite brasileira, dominada pelo poder hegemônico cultural. Enfim. É isso, fessô. Drica
ExcluirJoadon, gostei muito do seu post, das problematizações que ele sugere que vai fazer. ASsim, queria ouvir de vc o que te amedronta e o que te fascina nas obras acima. Tente analisar os elementos artísticos, plásticos, e não apenas os temáticos. Quais são as cores recorrentes? Como são tratados (desenhados) os corpos humanos? O ambiente é exterior, interior? Há contorno nos desenhos? O que todos esses traço revelam (ou propõem?) Drica
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