A
Itália foi o centro do Império Romano e por isso tinha mais
presente à memória da cultura clássica (o Renascimento inspirou-se
na cultura greco-romana).
O
contato com árabes e bizantinos, por meio do comércio, deu
condições para que os italianos tivessem acesso às obras clássicas
preservadas por esses povos. Quando Constantinopla foi conquistada
pelos turcos, em 1453, vários sábios bizantinos fugiram para Itália
levando manuscritos e obras de arte.
O
grande acúmulo de riquezas obtidas no comércio com o Oriente formou
uma poderosa classe de ricos mercadores, banqueiros e poderosos
senhores. Esse grupo representava um mercado para as obras de arte,
estimulando a produção intelectual. Muitos pensadores, pintores,
escultores e arquitetos se tomaram protegidos dessa poderosa classe.
A essa prática de proteger artistas e pensadores deu-se o nome de
mecenato.
Entre os
principais mecenas podermos destacar os papas Alexandre II, Júlio II
e Leão X. Também ricos merca dores e políticos foram importantes
mecenas, como, por exemplo, a família Médici.
(Nágela Almeida e Flávia Sanctus)
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