Triste Bahia
Triste
Bahia! Ó quão dessemelhante
Estás e estou do nosso antigo estado!
Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado,
Rica te vi eu já, tu a mi abundante.
Estás e estou do nosso antigo estado!
Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado,
Rica te vi eu já, tu a mi abundante.
A ti
trocou-te a máquina mercante,
Que em tua larga barra tem entrado,
A mim foi-me trocando, e tem trocado,
Tanto negócio e tanto negociante.
Que em tua larga barra tem entrado,
A mim foi-me trocando, e tem trocado,
Tanto negócio e tanto negociante.
Deste em
dar tanto açúcar excelente
Pelas drogas inúteis, que abelhuda
Simples aceitas do sagaz Brichote.
Pelas drogas inúteis, que abelhuda
Simples aceitas do sagaz Brichote.
Oh se
quisera Deus que de repente
Um dia amanheceras tão sisuda
Que fora de algodão o teu capote!
Um dia amanheceras tão sisuda
Que fora de algodão o teu capote!
Gregório de Mattos
Do livro
"História concisa da Literatura Brasileira", de Alfredo Bosi (1994). www.literaturaemfoco.com- Ione
linda poesia*-*
ResponderExcluirQuem postou?
ResponderExcluirIONE - está no canto direito inferior..
ResponderExcluirLuanna Azevedo