terça-feira, 10 de julho de 2012

Ciberculturando

Alô!

Tô na aula de história da arte, no meio de um debate referente a um texto sobre cibercultura de André Lemos. Isso não é twitter e eu sou cara de pau. Alguma valia deve existir na existência deste post. Sem me delongar, (afinal de contas meu nome é o próximo da lista para comentar sobre o texto), entrei no facebook pra encontrar um diálogo com Luanna e ganhei de presente essa imagem, doada por Hendye Gracielle (minha prima com nome de patricinha que é culta até não poder mais) e quis compartilhar.

Rola uma apreciação estética? Rola!




 

E aqui embaixo o diálogo-louco.

NA BIBLIOTECA...
(Depois de 1h escovando o juízo com André Lemos e a cibercultura... Ana propõe um diálogo mais do que "fritante"!) Precisamos (eu e Luanna), portanto, compartilhar – com R$1,00 de drama – mais drama ainda.

Ana:(em súbito)_ Lú, pelo amor de Deus, me ajuda aqui!
Lu: (sorri) _Diga Ana.
Ana:_O que será que André Lemos quis dizer com "escatologia do progresso", em?
Lu:_Ai, Ana. Sei lá. Pesquisa no google.
(Ana pesquisando)
Ana:_Bom... Segundo o google, escatologia é: "...uma parte da teologia e filosofia que trata dos últimos eventos na história do mundo ou do destino final do gênero humano, comumente denominado como "fim do mundo".
Lu:_Um... (Concentrada em STRAZZACAPPA, Márcia - mais uma viajada)
Ana:_ (palavrões). Que porra! (mais palavrões). Você e esse André são péssimos. Que ódio! Socorro, velho! Vou me matar! Desisto! Namoral, que cara viajado. (desespero seguido de um suspiro intolerante) Tá. Então tá. (Tentando se recuperar – E Luanna strazzacappiando. lálálá) Escatologia é fim do mundo. Ou seja: Fim da (i)mundisse do progresso. PQP! Isso é quase um ideal de Brasil. Como assim, velho????? (1,2,3. Ana respira fundo. Pensa. Tcharããnnn! ) Ah... Acho que eu entendi. Porra, mas até eu encontrar a viagem do cara, perdi 23 hormônios, sacanagem. Que labuta da porra! ...mas ganhei 32 neurônios mais eficientes... – sorriso ameno.
Lu:_ Tá tudo bem, Ana?
Ana: _ affffffff. Você é o ó!!!!!!!!!!! Alguém trás um fino pra Luanna u-r-g-e-n-t-e!!

(sorrisos aloprados, incontroláveis, enormemente altos)

Alguém do além: Xiiiiu. Vocês estão na biblioteca.



cri cri cri cri..

Postado por Ana Barroso

12 comentários:

  1. Boa, Carol! (opa, revelei sua identidade secreta!)

    Valeu pelo "culta até não poder mais", o que evidentemente é um exagero descabido.

    Valeu pelo nome de patricinha, mas o nome é de ralé mesmo, soa como Hendislene Stefanelle, é o que o pessoal diz lá na Cemig. Tropeço de mãe.

    Valeu pela força, taí o endereço do blog, já que autorizado:

    Cartas ao Jorge
    http://cartasaojorge.blogspot.com.br/

    Muito legal vosso blog, eu já andava espiando.
    O diálogo aloprado ininteligível, a escapadela virtual no horário de aula... tsc, tsc.

    rsrsrsrs

    Abraços efusivos!

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  2. Linda imagem da história da arte. Simples assim, como só a pós-modernidade é capaz. Como só a pós modernidade pode fazer do espaço da biblioteca um espaço extra-livro, onde ainda não cabe o grito de EUREKA da descoberta pessoal. É duro vivermos na época da transição. Mas, é o que temos.

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  3. Oi Grá! Você veio de verdade no blog, que beleza! Lhe apresento minha professora Adriana Amorim - que é linda e arretada - idealizadora do blog como meio inovador de ensino, de educação, libertando a expressão dos alunos oprimidos - nunca por ela - pelo mundo ultrapassado, que está sendo demolido graças a internet, né André Lemos? A-há! rs. Agora a gente pode discutir, problematizar, ler mais, escrever mais, o que pensa, o que acha, o que inventa. (desafogo) Pois é, Drica tem ouros blogs - que, para mim, são aulas super-inventivas e reflexivas. Transgressora sempre, rs. Leio alguns posts e tenho receio em comentar. (Vou falar o que, velho? A bicha fala tudo do jeito mais louco e lindo e sábido de se falar. É foda.)

    Drica, essa é Grá ou Henlislene Stefanelle (Deus me livre!) - pirma da vida, outra pocada, maravilhosa, com os gostos mais refinados do mundo, formada em direito, apreciadora da arte e da vida. Ela acabou de chegar do FLIP, velho. Você acredita? Tirou foto com Veríssimo. Te odeio profundamente, Grá. rs... Ela também tem um blog, que é esse aí.

    Vou parar de falar. Tô uma chata, né? Por mim. Vocês são gente grande, fiquem a vontade pra tudo nessa vida. Vou coar um café, beijos, Ana.

    (vou comentar sobre a imagem - tem várias coisas - vocês viram van gogh sem a orelha? Ri horrores, rs)

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    1. Carol, Ana Barroso, é claro que vim aqui, aliás já tinha vindo e virei de novo. Mas pára de contar mentira a meu respeito, que eu encabulo...

      Adriana Amorim, muito prazer!

      Aliás, é um prazer trocar idéias com pessoas como vocês, e eu fico arrepiada de viver esses encontros impossíveis que a internet viabiliza. Que loucura isso, fico deslumbrada.

      Grandes beijos.

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    2. Grá, prazer todo meu. sinta-se em casa, inclusive se quiser escrever posts, posso te enviar um convite. Li seu texto sobre Renascimento e de fato só nos sobram duas opções: ou a gente não diz nada, ou começa e não para mais de dizer. Pra isso ainda prefiro o boteco real do que o blogteco virtual. Sobretudo em épocas de tendinite e injeção na bunda pra curar a coluna. Bato papo também em outros blogs: www.futeboldeartista.blogspot.com e artedoespectador.blogspot.com. Visitarei seu blog já e basta para que nos tornemos amigas. Abraços grande. Ana: Bjo!

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    3. Opa, quer dizer que, além de professora altamente gabaritada, você é blogueira "profissional" e "multiuso"...rsrs

      Fui conhecer seus blogs, deixei comentários. Muito legais.

      Também prefiro um boteco real, embora minha conversa escrita seja menos tosca que a oral...rs. Coisa de gente tímida. Mas se houver alguma oportunidade, com certeza não vou perder.

      Parece que os alunos te adoram, ein! Parabéns!

      Abraços.

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    4. Menina, às vezes eu acho que eles me adoram, às vezes eu acho que eles têm medo de mim, às vezes eu acho que eles acham que eu sou louca e às vezes acho que eles acham que eu tô só enrolando. hehehehe. "Que sei eu do que serei, eu que nem sei quem sou?" Ah, Caeiro.

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  4. rs, que massa! E a orelha de van gogh, gente? só eu que ri... rsrs Confesso meu ser-serelepe em real estado ativo. rs
    Beijos!

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    1. Menina, a não-orelha de Van Gogh É tudo! Pela ausência da orelha de fato e pela personificação da falta na obra de arte - esta agora apreciada - através do desenho da não existência. Isso é lindo na obra de arte a capacidade de expressar aquilo que não existe, mas que existe se pensarmos que a ausência existe e que a inexistência também existe. Talvez eu não exista! hehehehe.

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  5. Desde já, dando meu parecer... a imagem linda!! Mas esse diálogo na biblioteca traz muito mais do que pensamos, não só o conhecimento, mas uma experiência de que em um espaço como a biblioteca termos "alucinações" viagens, pensamentos que nos instigam ou não como diz "Caetano"! (risos) fora que até um fino aparece ai!!! (mais risos) Eu e Ana, falo mais por mim, aprendemos mais com esse diálogo do que com o que tanto nos segurava ali!! Mas as coisas fluíram... e foi muito produtivo.. as pessoas se incomodaram um pouco, mas acho que foi inveja (kkk) pois não podiam sentir o que estávamos sentido ali... foi linod!

    Luanna Azevedo

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  6. Viva a Cibercultura!
    Que foi por causa do mesmo que foi possível mudar a história de um povo que nesse caso foi o Povo Holandês especificadamente em Amsterdã que a partir da utilização de fonte de energia barata proveniente dos moinhos de vento e da turfa, surgiram várias indústria. Como também a criação da serraria na qual moldava madeira produzindo assim navios de larga escala. Com o grande progressos que refletiram nas finanças e no comércio fez com que essa região torna-se a principal potência colonial europeia. Efeitos desse progresso estenderam até para o campo da Arte beneficiando em especial a pintura, com Vermeer, Rembrandt, Frans Hals e outros.

    Logo percebemos o poder de determinação e de direção de rumo que essa cibercultura e capaz de promover.Você pode até não escolher aderir a essa rede, no entanto já está incluso no efeito que ela promove.

    "(...)não podemos dizer que a vida social se deixe simplesmente governar ou pilotar por uma tecnologia autônoma, isso também não significa que os efeitos dos controles tecnocráticos tenham desaparecido" (Lemos, ANDRE. Salinas 2010)

    Ciberculturando sempre!
    Caio Braga

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    1. Vc ciber-arrasou, Caio. Sinto tanta falta de sua participação mais PAN no blog. Admiro tanto vc e vc escorrega de mim. Ciber-safado. Drica.

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